Ricardo Jorge Sebastião de Brito, 8º ano - 1º Prémio (3º Ciclo)
Numa ilha muito longínqua, eu e as minhas três irmãs éramos muito pobres, órfãs de mãe e vivíamos numa casa muito pequena. O nosso pai trabalhava no campo e tinha muito pouco dinheiro. O ordenado era baixo e havia muitas despesas a pagar. Nenhuma de nós estudava, pois não havia dinheiro. E no meio disto tudo havia um cão. Ele era a alegria da casa, pois era muito divertido, brincalhão e também era bem comportado. O cão e as minhas três irmãs gostavam muito de brincar uns com os outros. Apenas eu, a irmã mais velha, não gostava daquelas brincadeiras, pois achava-as muito infantis e eu já tinha catorze anos. Sempre quis muito estudar mas não podia, pois não havia dinheiro. Eu adorava o nosso cão e desabafava muito com ele. Tínhamos chegado a uma época de muitas doenças e o meu pai acabou por morrer com uma dessas doenças. Tive de começar a procurar emprego. As minhas irmãs ficavam sozinhas em casa, mas o meu cão cuidava delas. Decidi ir estudar tinha eu dezasseis anos mas, como as minhas irmãs não queriam estudar, eu aproveitei. Quando lhes dei a notícia, as minhas irmãs ficaram radiantes, juntamente com o meu cão. Não parou de dar pulos. Eu agradeci-lhe, pois ele nunca deixou de me apoiar e estava lá nos momentos mais difíceis.
Hoje tenho quarenta anos, sou licenciada em Línguas e Literaturas, tenho um filho de oito anos e sou feliz, muito feliz. As minhas irmãs também são felizes, mas não têm filhos. Sabem ler e escrever, pois eu ensinei-lhes. Em relação ao cão já não é o mesmo, pois o outro morreu de velhice. Agora tenho outro cão tão especial quanto o que tive e isso é o que importa.
Ana Lúcia Alves Correia, 7º ano - 2º Prémio(3º Ciclo)
Numa tarde de Primavera, Rosa, Maria, Ana e Catarina, acompanhadas pelo seu fiel amigo Patacas, decidiram ir até à praia. Quando chegaram, pousaram as toalhas e correram até ao mar para sentirem a água nos seus pés.
Desde que as férias começaram, as quatro amigas tinham sempre tentado passar as tardes juntas. Estavam sempre prontas para uma aventura
Numa ilha muito longínqua, eu e as minhas três irmãs éramos muito pobres, órfãs de mãe e vivíamos numa casa muito pequena. O nosso pai trabalhava no campo e tinha muito pouco dinheiro. O ordenado era baixo e havia muitas despesas a pagar. Nenhuma de nós estudava, pois não havia dinheiro. E no meio disto tudo havia um cão. Ele era a alegria da casa, pois era muito divertido, brincalhão e também era bem comportado. O cão e as minhas três irmãs gostavam muito de brincar uns com os outros. Apenas eu, a irmã mais velha, não gostava daquelas brincadeiras, pois achava-as muito infantis e eu já tinha catorze anos. Sempre quis muito estudar mas não podia, pois não havia dinheiro. Eu adorava o nosso cão e desabafava muito com ele. Tínhamos chegado a uma época de muitas doenças e o meu pai acabou por morrer com uma dessas doenças. Tive de começar a procurar emprego. As minhas irmãs ficavam sozinhas em casa, mas o meu cão cuidava delas. Decidi ir estudar tinha eu dezasseis anos mas, como as minhas irmãs não queriam estudar, eu aproveitei. Quando lhes dei a notícia, as minhas irmãs ficaram radiantes, juntamente com o meu cão. Não parou de dar pulos. Eu agradeci-lhe, pois ele nunca deixou de me apoiar e estava lá nos momentos mais difíceis.
Hoje tenho quarenta anos, sou licenciada em Línguas e Literaturas, tenho um filho de oito anos e sou feliz, muito feliz. As minhas irmãs também são felizes, mas não têm filhos. Sabem ler e escrever, pois eu ensinei-lhes. Em relação ao cão já não é o mesmo, pois o outro morreu de velhice. Agora tenho outro cão tão especial quanto o que tive e isso é o que importa.
Ana Lúcia Alves Correia, 7º ano - 2º Prémio(3º Ciclo)
Numa tarde de Primavera, Rosa, Maria, Ana e Catarina, acompanhadas pelo seu fiel amigo Patacas, decidiram ir até à praia. Quando chegaram, pousaram as toalhas e correram até ao mar para sentirem a água nos seus pés.
Desde que as férias começaram, as quatro amigas tinham sempre tentado passar as tardes juntas. Estavam sempre prontas para uma aventura
- O que acham de irmos até àquela rocha ali ao fundo? - sugeriu Catarina. - Podíamos fazer uma corrida!
Todos concordaram, e o vencedor foi, claro, o Patacas, que era o mais rápido, seguido pela Catarina e pelas outras amigas. Depois de muito brincarem, Ana achou algo um tanto esquisito na areia.
-O que será? - perguntou, curiosa a Maria.
O objecto tinha a forma de um pentágono e tinha cinco pequenas jóias, uma de cada cor em cada ponta. As raparigas decidiram guardar aquele maravilhoso objecto e investigar. À noite, Rosa (que tinha ficado com o pentágono) reparou que o objecto tinha algo gravado. Dizia: “ O pentágono da esperança estará sempre vivo, nos corações do povo”.
No dia seguinte Rosa mostrou a frase às suas companheiras. Patacas, como por magia, cheirou o objecto e começou a correr até à biblioteca. Lá, as quatro amigas tiveram a oportunidade de poder pesquisar sobre o pentágono e acharam uma coisa maravilhosa. O pentágono da esperança era uma jóia lendária. As cinco pontas significavam os cinco continentes do planeta, e a frase inscrita queria dizer que, por mais guerra que o mundo possa ter, haverá sempre esperança.
As amigas decidiram enterrar a jóia e guardar segredo sobre este fantástico objecto.
Patric Teixeira Pereira, 7º ano - 3º Prémio(3º Ciclo)
Num lindo sábado de Primavera, onde todas as flores de amendoeira já desabrochavam, quatro amigas chamadas Inês, Joana, Andreia e Ana decidiram reunir-se e ir dar um passeio pelo campo, visto que estava um dia em que o sol iluminava tudo de uma maneira mais brilhante e oferecia um calor com uma certa frescura, mas também porque já estavam fartas da poluição que teriam de respirar na cidade.
Encontraram-se todos e fizeram-se ao caminho. Iam por uma pequena estrada de terra batida onde, assim do nada, se depararam com um pequeno cachorrinho, o qual tinha uma tristeza e receio nos seus olhos. O seu pêlo era castanho bastante clarinho que se realçava ainda mais com a luz solar incidindo sobre ele.
A Inês, como adorava animais como os futebolistas adoram a bola, pegou no cachorrinho e dirigiu-se às suas amigas :
- Oh! Pobre Cachorrinho...- disse com um sentimento de pena enorme.
- Se calhar perdeu-se. - acrescentou a Ana- Vê lá se ele tem coleira.
- Não, não tem. - respondeu a Inês.
- Ou então talvez os seus donos o tenham abandonado. - opinou a Andreia fazendo suaves festinhas no adorável cachorrinho.
- Tens razão. - concordou a Joana.- As pessoas hoje em dia livram-se dos seus animais como se livram do lixo!
- Sendo assim, levamos o cachorro, visto que ele também já se familiarizou com a Inês e pode ser que encontremos o seu dono caso ele se tenha perdido.- disse a Ana.
As outras três raparigas concordaram e assim fizeram.
Algum tempo mais tarde as raparigas e até o próprio cachorrinho cansaram-se e desistiram.
- Não vale a pena.
- Parece que vamos ter de ficar com ele. - disse a Inês.
- Por nós tudo bem. Mas só uma coisa... - afirmaram as três raparigas.
- O quê? - perguntou a Inês um pouco desconfiada.
- Nós damos o nome ao cão que passará a chamar-se “Cadelo” e tu cuidas dele.
E assim fizeram. O cachorrinho cresceu e nunca mais se esqueceu da sua dona muito carinhosa e das suas amigas.
Todos concordaram, e o vencedor foi, claro, o Patacas, que era o mais rápido, seguido pela Catarina e pelas outras amigas. Depois de muito brincarem, Ana achou algo um tanto esquisito na areia.
-O que será? - perguntou, curiosa a Maria.
O objecto tinha a forma de um pentágono e tinha cinco pequenas jóias, uma de cada cor em cada ponta. As raparigas decidiram guardar aquele maravilhoso objecto e investigar. À noite, Rosa (que tinha ficado com o pentágono) reparou que o objecto tinha algo gravado. Dizia: “ O pentágono da esperança estará sempre vivo, nos corações do povo”.
No dia seguinte Rosa mostrou a frase às suas companheiras. Patacas, como por magia, cheirou o objecto e começou a correr até à biblioteca. Lá, as quatro amigas tiveram a oportunidade de poder pesquisar sobre o pentágono e acharam uma coisa maravilhosa. O pentágono da esperança era uma jóia lendária. As cinco pontas significavam os cinco continentes do planeta, e a frase inscrita queria dizer que, por mais guerra que o mundo possa ter, haverá sempre esperança.
As amigas decidiram enterrar a jóia e guardar segredo sobre este fantástico objecto.
Patric Teixeira Pereira, 7º ano - 3º Prémio(3º Ciclo)
Num lindo sábado de Primavera, onde todas as flores de amendoeira já desabrochavam, quatro amigas chamadas Inês, Joana, Andreia e Ana decidiram reunir-se e ir dar um passeio pelo campo, visto que estava um dia em que o sol iluminava tudo de uma maneira mais brilhante e oferecia um calor com uma certa frescura, mas também porque já estavam fartas da poluição que teriam de respirar na cidade.
Encontraram-se todos e fizeram-se ao caminho. Iam por uma pequena estrada de terra batida onde, assim do nada, se depararam com um pequeno cachorrinho, o qual tinha uma tristeza e receio nos seus olhos. O seu pêlo era castanho bastante clarinho que se realçava ainda mais com a luz solar incidindo sobre ele.
A Inês, como adorava animais como os futebolistas adoram a bola, pegou no cachorrinho e dirigiu-se às suas amigas :
- Oh! Pobre Cachorrinho...- disse com um sentimento de pena enorme.
- Se calhar perdeu-se. - acrescentou a Ana- Vê lá se ele tem coleira.
- Não, não tem. - respondeu a Inês.
- Ou então talvez os seus donos o tenham abandonado. - opinou a Andreia fazendo suaves festinhas no adorável cachorrinho.
- Tens razão. - concordou a Joana.- As pessoas hoje em dia livram-se dos seus animais como se livram do lixo!
- Sendo assim, levamos o cachorro, visto que ele também já se familiarizou com a Inês e pode ser que encontremos o seu dono caso ele se tenha perdido.- disse a Ana.
As outras três raparigas concordaram e assim fizeram.
Algum tempo mais tarde as raparigas e até o próprio cachorrinho cansaram-se e desistiram.
- Não vale a pena.
- Parece que vamos ter de ficar com ele. - disse a Inês.
- Por nós tudo bem. Mas só uma coisa... - afirmaram as três raparigas.
- O quê? - perguntou a Inês um pouco desconfiada.
- Nós damos o nome ao cão que passará a chamar-se “Cadelo” e tu cuidas dele.
E assim fizeram. O cachorrinho cresceu e nunca mais se esqueceu da sua dona muito carinhosa e das suas amigas.
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