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CONCURSO LITERÁRIO-TEXTOS PREMIADOS

Jéssica Filipa da Conceição Legrante, 6º Ano – 1º Prémio (2º Ciclo)
Era uma vez quatro raparigas, das quatro eu era uma.
Num dia em que o sol brilhava como um diamante, combinámos ir fazer um piquenique.
Eu levava a comida: sandes, bolachas, um bolo que a minha mãe tinha feito, doces e um belo sumo fresquinho.
Estávamos a comer o lanche que eu tinha trazido e elas gostaram muito, entretanto apareceu um cão tão magro que só se via os ossos.
Nós tivemos tanta pena que lhe demos o resto da comida. Ele, coitado, comeu tudo num instante, depois começou a brincar com a bola que uma das minhas amigas tinha trazido. Fomos brincar com ele e de seguida, como estava tanto calor, fomos tomar uma banhoca no rio.
Bem, tinha chegado a hora de todas irmos para casa.
O pobre cãozinho ainda tinha fome, pois brincámos tanto.
Eu disse:
- Olhem meninas, alguém tem que levar o cão.
Uma delas, triste, exclamou:
- Os meus pais nunca me irão deixar ter um cão.
Ninguém podia levar o cão e eu decidi:
- Pronto, fico eu com ele, os meus pais não se devem importar.
Cheguei a casa e mostrei aos meus pais. Ao início não tinham muito boa cara, mas lá deixaram.
Ele é o meu melhor amigo.

Viviana Afonso Charrua Candeias Costa, 6º ANO -2º Prémio (2º Ciclo)

Era uma cidade longe daqui, e numa vivenda amarela com flores de todas as cores, viviam Teresa e Luísa, umas gémeas lindas, eram iguaizinhas, tinham cabelos longos e encaracolados, tinham uns olhos azuis que brilhavam como o sol.
No tempo de férias as gémeas iam sempre para casa das suas primas, Carla e Manuela. Divertiam-se sempre com as primas e também porque elas tinham uma cadela, a Lassie, e iam à praia, ao Zoo, ao Shopping.
E nestas férias de Verão elas iam a uma ilha, que não conheciam, elas gostavam muito de aprender coisas novas. Então, Teresa e Luísa, arrumaram a roupa colorida na mala vermelha e amarela e foram para casa das primas. Quando lá chegaram foram recebidas com uma mesa de madeira, cheia de bolos e leite. Depois, as gémeas e as primas foram para o jardim brincar com a Lassie, que as lambeu todas.
Em seguida foram lanchar, para terem energia para andarem de barco até à tal ilha.
Quando chegaram à ilha a Teresa e a Luísa perguntaram aos tios se podiam acampar lá. Os tios disseram que sim e disseram para elas irem montando a tenda, que eles e as primas iam procurar comida.
A Lassie ficou com elas, mas ia ficando cada vez mais escuro e as meninas ficaram com medo.
De repente ouviram uns passos e uma voz aterrorizada disse:
- Tenham calma, eu não faço mal. Chamo-me Vitória e moro na ilha, ouvi passos e vim ver o que era.
A Lassie começou a ladrar, mas a Vitória acalmou-a dando-lhe um biscoito de cães. As meninas ficaram mais tranquilas quando viram que a rapariga era de confiança. A rapariga contou-lhes que o seu pai era pescador e que agora vivia na ilha, porque ajudava o seu pai a pescar. A mãe da menina apareceu por detrás de uns arbustos e disse que tinha visto uns homens e umas raparigas perdidos e que os tinha levado para sua casa. Então a Luísa e a Teresa seguiram a menina e a mãe, e a Lassie muito contente com outro biscoito na boca.
Quando chegaram a casa da menina comeram um bom salmão em pratos de porcelana e beberam água da nascente em copos de vidro brilhante. Quando acabaram de comer voltaram para casa, e as meninas fizeram um grande desenho e escreveram um texto lindo que entregaram à sua professora da escola.
E nunca se esqueceram da menina Vitória e a Lassie também não.




Vladlena Blyudina Serra, 5º Ano – 3º Prémio (2º Ciclo)
Num belo dia de Verão três amigas combinaram ir à praia.
-Olá moças. Estão boas? - disse a Cláudia.
-Estamos óptimas! Estas férias estão a ser o máximo! – disseram as manas em coro.
Estenderam as toalhas, despiram a roupa e foram nadar, a água estava quentinha, parecia as praias do Brasil.
Entretanto a Cláudia sentiu uma dor, deitou-se na praia para tentar acalmar.
Chegou entretanto uma rapariga com um cão e perguntou:
- O que se passou?
- A minha amiga sentiu uma dor no peito e depois nós decidimos deitá-la na areia para repousar. - disse uma das irmãs ( a Joana).
A rapariga era deficiente. Levantou-se e disse que provavelmente era uma fractura. Chamou o seu cão, o Bolitas, e pediu-lhe que fosse chamar o seu pai, que era médico.
A Cláudia estava melhor, graças a uma rapariga desconhecida.
Foram até à rapariga e perguntaram:
-Como te chamas? Obrigada por me ajudares! – disse a Cláudia.
-Chamo-me Francisca. - disse ela.
-Queres brincar connosco? – disseram as amigas.
- Ah! Mas quem quer brincar com uma deficiente? Eu não tenho amigos! – disse a Francisca, tristemente.
-Não digas isso! Tu és especial e muito fixe ! Ajudaste-me e nem me conhecias. – exclamou a Cláudia.
-Está bem! Eu vou!
Brincaram, nadaram todo o dia, todas juntas, com o Bolitas. Divertiram-se muito.
- Este foi o dia mais feliz da minha vida! Fiz três amigas espectaculares. - disse a Francisca alegremente.
Todos os dias de Verão combinaram ir à praia, à piscina, a casa umas das outras e divertiam-se sempre.
- Meninas, tenho uma coisa para vos contar! Eu...- disse a Francisca.
- Diz, diz! – gritaram elas.
-Eu vou - me mudar para a vossa escola!!! – gritava ela de alegria.
Elas pulavam, gritavam, estavam muito, muito felizes. Bolitas olhava para elas, depois começou a ladrar, também queria festa!!!
Aquela amizade durou para sempre, até ao fim das suas vidas!

Andreia Filipa Lamy da Silva, 6º Ano – 3º Prémio ex-aequo (2º Ciclo)
Era uma vez um grupo de quatro raparigas muito cruéis. Os seus pais não davam conta das suas maldades, pois eram tantas, tantas, tantas...
Duas delas chamavam-se Inês e as outras Maria e Carina.
Um dia a Carina exclamou:
- Não se esqueçam que amanhã é o dia em que todas as nossas maldades se juntam e serão mais rijas.
Chegara o desejado e muitíssimo cruel dia, as quatro raparigas estavam em pulgas. A primeira maldade foi simular um assalto ao banco BCP. Mal os guardas chegaram ao local, não conseguiam sair do carro, estavam pegados aos bancos com super cola 24. Todas gritavam e riam de alegria e orgulho do que tinham feito. Pregaram mais 98 maldades e, quando iam fazer o recorde das 100 maldades, apareceu-lhes à frente um cão. Era fofo como uma almofada e os olhos eram um autêntico oceano. Não resistiram àquela doçura e levaram-no com elas. Rubi, o cão murmurou:
- Eu ficarei convosco se, em vez de fazerem maldades, ajudarem as pessoas.
Passadas duas semanas tinham feito o recorde de mil ajudas por dia, e o desejo do grupo das quatro raparigas concretizou-se, tinham asas. A partir daquele dia não era um grupo de quatro raparigas que ajudavam as pessoas, mas sim um humilde e coração de manteiga grupo de quatro lindas raparigas e um cão muito doce.

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