O Dia dos Namorados começou a ser celebrado no século III, após a morte do sacerdote São Valentim.
Na época, o imperador de Roma, Cláudio II, queria que os homens se alistassem como voluntários para a guerra, mas em função da família e dos filhos, o número de alistamento era muito baixo. Somente os solteiros se dispunham a morrer em combate. Observando isso, o imperador decretou uma lei que proibia os homens de se casarem, sob pena de morte para quem não cumprisse a ordem. Os jovens namorados ficaram revoltados com a determinação de Cláudio. Além deles, o sacerdote Valentim também não concordava com a imposição do imperador romano e resolveu celebrar os casamentos clandestinamente. As cerimónias eram realizadas em salas com pouca iluminação, para não chamar atenção dos guardas romanos. Numa determinada noite, os soldados surpreenderam o sacerdote durante a celebração de um casamento. Os noivos conseguiram escapar, mas Valentim foi preso e condenado a morte.
Durante os dias em que esteve aprisionado, vários apaixonados passavam pela janela da cela do sacerdote e jogavam flores e mensagens dizendo acreditar no poder do amor. Uma das jovens era filha do carcereiro e conseguia visitar Valentim. No dia de sua execução, o condenado agradeceu as conversas com a amiga através de uma carta, fazendo com que muitos acreditassem que ele havia se apaixonado pela moça. Essa mensagem teria iniciado a prática dos namorados trocarem mensagens de amor. A execução do sacerdote aconteceu no dia 14 de Fevereiro do ano de 269.
São Valentim, além de proteger os namorados, é patrono dos Apicultores e também é invocado contra a Peste.
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